quinta-feira, 27 de março de 2008

Internet atinge seu maior patamar no Brasil

Endereços eletrônicos para relação institucional, com informações sobre a empresa e suas políticas, ganham atenção dos usuários

O número de internautas residenciais ativos em fevereiro de 2008 cresceu 4,5%, atingindo 22 milhões de usuários, 56,7% mais do que em fevereiro de 2007. Também continuamos a ser o país com maior tempo médio mensal de nagevação residencial por internauta entre os 10 países monitorados pela Nielsen/NetRatings, com 22h42min, 48 minutos menos do que em janeiro de 2008 e 3 horas e 17 minutos acima do tempo de fevereiro de 2007. Completam a lista dos cinco países com maior tempo médio mensal por pessoa no domicílio os Estados Unidos (19h52min), a França (19h40min), o Japão (18h29min) e o Reino Unido (17h46min).



“A internet brasileira é tão impressionante que atingimos o maior número de usuários residenciais ativos em fevereiro, mês tradicionalmente fraco para a internet: 1) mês com menos dias, portanto, com menos possibilidade de navegação; 2) mês com período de Carnaval, também com menor possibilidade de acesso residencial, pois muitos usuários viajam durante esse período. Além do recorde, vivemos o maior boom de crescimento desde o início das medições no país”, afirma Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do IBOPE//NetRatings.

As categorias com melhor desempenho por número de usuários residenciais em fevereiro, comparando com janeiro, foram: “Educação e Carreira”, impulsionada tanto pelos sites de educação, quanto pelos endereços ligados à carreira profissional, com crescimento de 14,4%, atingindo 10,8 milhões de internautas, “Informações Corporativas”, que cresceu 10,3% e recebeu 8 milhões de visitantes únicos, “Notícias e Informações”, com 9,3% de aumento, com visitas de 14,4 milhões de pessoas, “Governo e Empresas sem Fins Lucrativos”, que cresceu 8,3% em número de usuários, atingindo 10,3 milhões de brasileiros, além de “Telecom e Serviços de Internet”, cujo crescimento no período atingiu 8%, recebendo a visita de 20,3 milhões de brasileiros.

Já no período de um ano, enquanto a internet residencial ativa cresceu 56,7% em número de usuários no período, algumas categorias cresceram muito mais: “Viagens e Turismo” (99,6%), “Informações Corporativas” (91,7%), “Casa e Moda” (86,1%), “Notícias e Informações” (66,7%) e “Governo e Empresas sem Fins Lucrativos” (66%). “Destaco os números da categoria “Informações Corporativas”, que foi a segunda em crescimento em número de usuários, mas a primeira em aumento de visitas por pessoa em ampliação do tempo gasto por usuário. Isso pode indicar que é cada vez maior a importância da internet na comunicação institucional, fornecimento de informações sobre a empresa, suas ações na comunidade, seu atendimento ao cliente online, ou seja, estamos observando a transferência do contato cliente/empresa para as páginas da internet”, afirma Magalhães. “Esse movimento amplia a importância do ambiente online para as empresas, passando de um ponto de exibição do portfólio da empresa para um canal de relacionamento”, complementa o gerente.

Para todos os ambientes (residência, trabalho, escola, cybercafé, bibliotecas, telecentros etc), o IBOPE//NetRatings atualizou o número do total de pessoas com acesso à internet, atingindo 40 milhõ ;es de pessoas, também o maior patamar desde setembro de 2000, início das medições no país. Esse número é relativo ao quarto trimestre de 2007, que inclui pessoas com 16 anos de idade ou mais. Também trimestral, o total de pessoas com acesso residencial à internet em fevereiro de 2008 atingiu 34,1 milhões de indivíduos com dois anos ou mais, número 54,1% maior que o do mesmo período do ano anterior.

Fonte: IBOPE//NetRatings

terça-feira, 25 de março de 2008

De carona no Google

A otimização de sites para mecanismos de busca gera uma nova safra de empresas no Brasil.

Há três anos, o advogado Steven Sudré, hoje com 30 anos, foi buscar uma solução para aumentar as parcas 60 visitas mensais que recebia em seu site de reservas online. Foi quando descobriu a sigla SEO (Search Engine Optimization) e também um novo negócio. As técnicas de otimização de sites para buscadores viraram o foco da empresa que ele abriu com os holandeses Peter Faber, 37 anos, e Pieter Lemstra, 33 anos — a Brane. O investimento inicial foi de 20 mil reais.

No começo o trabalho era basicamente de evangelização. Quando batiam na porta dos potenciais clientes, tinham de explicar todo o conceito. Hoje, com a web 2.0, o caminho é inverso. São os clientes que procuram a empresa. "Infelizmente, não conseguimos atender a todos", diz o sócio-diretor Sudré. Em menos de seis meses a empresa se tornou lucrativa. Seu foco continua o mesmo da época da criação: SEO e SEM (Search Engine Marketing). Além de ajudar os sites dos clientes a ser localizados pelos robôs do Google, a Brane também administra campanhas de links patrocinados. A idéia deu tão certo que hoje a empresa atende mais de 70 clientes como as lojas Marisa e a Dimep.

Mercado em alta
A boa notícia é que o boom do SEO/SEM mal começou. Ainda há muito espaço para explorar esse mercado: uma grande quantidade de empresas desconhece o conceito de otimização de sites. Outras já estão buscando a ajuda de especialistas. "As grandes agências não conseguem atender a demanda de empresas menores, o que abre um espaço a ser explorado", afirma André Zimmermann, diretor de operações da Media Contacts, agência internacional de mídia interativa.

O mercado está bombando. Há dois anos, os americanos desembolsaram 5,7 bilhões de dólares com a otimização de sites e a gestão de links patrocinados, segundo dados da Search Engine Marketing Professionals Organization. A estimativa é chegar a 11 bilhões de dólares em 2010.

Muitas empresas estão de olho no primeiro lugar da busca do Google — o que é um dos desafios dos prestadores de serviços. "A grande sacada do SEO é produzir o site pensando no usuário e não no robô, que tem usado o raciocínio do usuário", afirma Renato Fabri, 32 anos, diretor de criação e sócio (com Pierre Mantovani) da agência digital Tribal. Do total de 10 milhões de reais que ela deve faturar em 2007, os serviços de SEO representam cerca de 5%. Mas Fabri alerta os clientes que o SEO não é uma ciência exata.

No caso dos serviços de SEM, boa parte das empresas que os procuram ainda não entraram no mundo online e, por isso, não entendem a linguagem e as estratégias da web. É comum precisarem de consultoria. A Tribal, por exemplo, já fez o trabalho de SEO atrelado a outros serviços digitais para clientes como Philips, Grupo Suzano e Mercedes-Benz.

Como começar
A otimização de um site leva de seis a 12 meses e requer profissionais bem preparados. É preciso ter um bom conhecimento técnico do funcionamento das páginas web, entender de programação e estruturação de sites e ainda ter boas sacadas de gestão e marketing. A própria internet pode ajudar no aprendizado. Os sites de busca dão muitas dicas. Além disso, há uma boa quantidade de tutoriais espalhados pela web.

Existem ainda empresas que oferecem cursos de webmarketing, com foco em SEO e SEM. Mas todo preparo é pouco: os buscadores são dinâmicos, o que exige uma atualização constante do prestador do serviço. A participação em eventos e fóruns online pode ajudar. O principal investimento que quem vai começar nessa área precisa fazer está no conhecimento. A Brane, por exemplo, teve que treinar seus profissionais no início, já que não havia especialistas em SEO e SEM no mercado. Em termos financeiros, um negócio com foco nessa área demanda cerca de 20 mil reais inicialmente. É a quantia necessária para comprar PCs com boa capacidade de processamento, contratar webmasters e pagar treinamento.

Para lojas virtuais
Dentro do universo do SEO/SEM é possível fugir do óbvio e inovar. A Brane, por exemplo, anunciou recentemente um software específico para lojas virtuais. Batizado de Merchant Metrix, ele é voltado para os buscadores. Como essas ferramentas não compreendem a maioria dos aplicativos de lojas virtuais, o produto da Brane se propõe a construir a loja já otimizada.

Fonte: Info Online

Publicidade online exige coragem para realocar verba

Fazer publicidade online não é barato. E para que ela funcione, é preciso ter coragem de tirar verba destinada a outras mídias e redirecioná-la para esta mídia. Esta é a opinião da publicitária Elisa Calvo, ex-Young & Rubican, que participou do painel "Online e offline: existe convergência entre as mídias?", no segundo e último dia do World Web Expo Forum, evento realizado em São Paulo com promoção das revistas TI INSIDE, TELA VIVA e TELETIME e organização da Converge Comunicações.

Segundo Elisa, nos Estados Unidos, de 10% a 15% das verbas das campanhas estão sendo destinadas ao serviço online. Enquanto isto, no Brasil, clientes e agências não estão preparados para investir grandes cifras nas campanhas de internet. "Não adianta destinar R$ 30 mil para uma campanha online, não é suficiente", afirma ela.

Realizar trabalhos para a internet também exige a manutenção das ações, ao contrário das mídias tradicionais. Para o diretor da área interativa da Age, João Binda, o problema vem dos anunciantes e principalmente das agências, tanto da área de mídia quanto de criação. "Grande parte das agências não têm sequer departamento interativo", diz o diretor.

Canal exclusivo

Elisa apresentou durante o painel o case da campanha da cerveja Nova Schin, criada pela Young & Rubican para o período de verão e Carnaval. Ela conta que a campanha, realizada com o objetivo de mudar a percepção que se tem da cerveja, foi considerada um sucesso devido aos números: foram 94 mil downloads da música tema da campanha em dois dias e 238 mil visitantes únicos no site.

A agência criou um canal exclusivo da marca no You Tube e realizou uma promoção, convidando os internautas a enviarem os seus vídeos com o tema da campanha: "O que é 'pegar leve' para você?". O resultado desta ação, no entanto, deixou a desejar. "Esperávamos 300 vídeos e recebemos apenas 103", disse Elisa. Ela contou também que a campanha previa ações para o celular, que não foram feitas devido a problemas técnicos. "Estávamos com tudo pronto, mas quando testei o envio para um consumidor, não funcionou", diz.

Elisa explicou também que nem todos os comentários dos usuários no canal do You Tube foram positivos, o que assustou o anunciante. "Estamos em uma arena pública. Seria estranho se só surgissem comentários bons. Se não houver uma relação real, o consumidor perceberá", conclui.

Banners

Quando questionados sobre a eficiência do banner, ambos os publicitários concordaram que o banner está longe de desaparecer. Eles são considerados essenciais para gerar freqüência em uma campanha. "Inovar é ótimo, mas antes disso é preciso fazer o básico, ou seja, banners e busca", conclui Elisa.

Fonte: TI Inside

Jakob Nielsen: 24% dos internautas não sabem como acessar o Google

Guru de design e usabilidade de sites revela que usar o mecanismo de busca não é tão simples quanto parece.
O especialista em design de sites quis descobrir quão difícil é usar o mecanismo de buscas do Google.

"Não me refiro ao desafio de selecionar bem as palavras-chave ou de filtrar e interpretar os resultados. Isso é complexo demais", ele disse. "Quero saber se você tem dificuldade em descobrir o local onde deve digitar a palavra que quer pesquisar".

É possível fazer isso no espaço que fica no canto superior direito do navegador ou pela página do Google. Mas o estudo de , publicado no site useit.com, mostra que essa prática não é tão comum como imaginamos: 24% dos internautas não sabem disso.

Um quarto dos internautas que responderam à pesquisa contou que quando quiseram utilizar a ferramenta de busca, sentaram-se em frente ao computador e perceberam-se sem saber o que fazer para acessar o Google. "Eles desistiam de procurar pelo termo ou acabavam usando a primeira ferramenta de busca que lhe saltasse aos olhos", disse .

De acordo com a pesquisa, uma parcela de 76% usuários bem-sucedidos não representa um resultado ruim. Mas se considerarmos que acessar o Google é uma tarefa muito simples e que os internautas que participaram da pesquisa estão familiarizados com a internet, esse número surpreende.

Fonte: IDG Now!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Evento "Desafios digitais: como o meio digital está transformando a comunicação"

Segunda-feira, 17 de março, a Jump Media participou do evento "Desafios digitais: como o meio digital está transformando a comunicação", com a palestrante Elisa Calvo no Hotel Sheraton. Os temas abordados foram os avanços da tecnologia, seu impacto junto às pessoas, as mudanças provocadas e como esse conjunto de transformações está afetando também a comunicação.

Elisa Calvo, a palestrante, fez comparações de como eram os hábitos de consumo e como são hoje. Mostrou também as mudanças que a internet está fazendo no dia-a-dia dos consumidores, que estão mais informados e exigentes. Os internautas buscam conhecer as marcas e utilizam os buscadores para se informarem. Daí a importância dos links patrocinados, assunto abordado na palestra através do search marketing (marketing de busca, em português), que é a base de toda a comunicação na internet. Essa prática envolve otimização de sites e links patrocinados.

Num país como o Brasil, que tem 40 milhões de internautas, sendo que 10 milhões deles são ativos consumidores online, que procuram informações nos sites de busca, comparam preços e pesquisam antes de efetuarem uma compra, links patrocinados são uma forma de chegar até esse consumidor. Nós, da Jump Media, oferecemos serviço de consultoria em marketing de busca com qualidade. Auxiliamos nosso cliente a fazer um bom anúncio, sugerimos palavras-chave e construimos a estratégia mais adequada para cada caso. Como a própria Elisa Calvo comentou, o internauta vai buscar informações sobre uma empresa em buscadores e vai fazê-lo através de links que encontrar, de blogs que citem a marca ou o produto, vídeos, podcasts, entre tantos outros formatos disponíveis. Nosso papel é estar atento a isso e auxiliar os nossos clientes a ter êxito também na internet - cuja audiência está crescendo dia após dia.

terça-feira, 18 de março de 2008

PC está em 24% dos lares brasileiros

O estudo, conduzido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) confirma a forte expansão do mercado de computadores pessoais em 2007.

Até o final de 2006, 20% dos lares no Brasil tinham computadores, índice que chegou a 24% no ano passado, praticamente um quarto dos domicílios. Segundo a análise do Núcleo, a principal responsável pela penetração dos PCs nas casas brasileiras foi a classe C. Famílias com renda entre 3 e 5 salários mínimos foram as que mais compraram computadores no ano passado. O principal incentivo para a inclusão digital, diz o NIC.br, foram o financiamento alongado e os menores preços dos PCs.

O estudo, realizado pelo terceiro ano seguido, demonstrou pela primeira vez que a maioria dos brasileiros com mais de dez anos (53%) já usaram um computador. Entre as pessoas que não possuem PCs, 78% alegam que o maior obstáculo é o preço alto das máquinas.

No universo das pessoas que não acessam a internet, 55% dizem que não têm habilidade para usar a web. Outros 31% alegam que é caro navegar e 39% simplesmente dizem não ter interesse ou necessidade de usar a internet. Neste item, o entrevistado podia apontar mais de um motivo.

O estudo de 2007 apontou que cresceu de 30% para 49% a quantidade de pessoas que acessa a internet por meio de telecentros e LAN houses.

A pesquisa aponta leve expansão da banda larga no país. Atualmente, serviços de banda larga estão disponíveis em 50% dos domicílios. Em 42% das cidades analisadas só há acesso à web via dial-up. O estudo ouviu brasileiros de todas as regiões do país em 17 mil domicílios.

Fonte: Info online

quinta-feira, 13 de março de 2008

Para quem ainda não entendeu links patrocinados – Por JC Rodrigues

Qualquer ser baseado em carbono digita www.google.com, insere um termo relacionado a um assunto em que esteja interessado e rapidamente lhe é apresentada uma lista contendo dezenas, centenas de websites relacionados àquele assunto. Este ser escolhe o que lhe mais apetece e segue sua navegação calma e tranqüilamente.

E neste momento, pensa: “Nossa, o Google é legal mesmo”, imaginando que a bondade passou agora a fazer parte do mundo corporativo.

Um destes seres, mais iluminado, questiona-se: “fiz tudo isso sem ter que pagar nada ao google, como ele ganha dinheiro?”. Por mais questionável que possa parecer, o google ganha dinheiro vendendo palavras. Sim, assim como vou à mercearia da esquina comprar duas caixas de leite, posso bater à porta do Google para comprar a palavra “leite”, e mais, só pagar quando o leite for consumido, ou melhor, quando um destes seres desavisados ter certeza de que realmente aquele é o leite que lhe interessa.

Analogias distorcidas à parte, toda renda do Google vem através dos chamados links patrocinados. Ao realizar uma busca, o website classifica os resultados entre aqueles oriundos da “busca espontânea” (resultados próprios da ferramenta, ordenados de acordo com a relevância calculada pelo Google para cada website, que pode ser averiguada pelo chamado “Page Rank”, valor de 0 a 10, que estipula o quão relevante é aquele website para que seja apresentado) e, em outro plano, os links patrocinados.

Ao realizar uma busca, note que geralmente, junto aos resultados de sua busca, são apresentados alguns links em uma caixa azul, junto aos resultados naturais e também em uma coluna ao lado direito da lista de resultados. Estes links são comprados, sim, alguém pagou para aparecer ali (o termo “ESPM”, por exemplo, foi comprado pela CPV Vestibulares, ou seja, sempre que alguém procurar por ESPM no Google, o link para o website da CPV vestibulares será apresentado na lateral esquerda da tela de resultados).

Neste caso, para que fosse exibido neste resultado, o investimento feito pelo curso pré-vestibular foi igual a zero reais, nada, vazio, “de grátis”. Sério? Sim, a simples apresentação do resultado em nada onera o anunciante. Isto porque o pagamento se dá utilizando-se a modalidade de Custo por Clique (CPC); somente no momento em que alguém clicar neste link, o anunciante passa a pagar ao Google um valor acordado. Diferente dos banners de Internet, onerados com base em um CPM (Custo por Mil impressões/exibições), os links patrocinados são pagos por clique, você só paga se o usuário tiver efetivamente clicado e ter sido direcionado ao seu website. Como anuncia o Google, o que importa são os resultados™.

Neste serviço, chamado Google Adwords, cada palavra-chave a ser utilizada como link patrocinado pode, entretanto, ter vários compradores (o termo “ESPM” pode ser adquirido também pelo Cursinho Objetivo, Etapa, Universitário, enfim, quem estiver disposto). Desta forma, como o Google decide quem aparece primeiro e quem aparece depois?

Alguns outros sistemas de busca que trabalham com a modalidade de links patrocinados (por exemplo, Yahoo, Uol) trabalham na modalidade de leilão, ou seja, as empresas interessadas e cada termo entram em uma competição, oferecendo mais reais por cada clique; em resumo, quem paga mais aparece antes. O Google, entretanto tem um pensamento intrínseco à empresa que é “faça algo relevante para os usuários” (este conceito de “relevância” é o que permeia qualquer invenção da empresa), a ordenação dos links patrocinados é feita não somente pelo valor oferecido por cada anunciante, mas também combinado à relevância daquele conteúdo, dado este oferecido pelos próprios usuários.

Explicando melhor, num sistema de leilão várias empresas podem adquirir a mesma palavra ou termo; aquela que oferecer mais reais por cada clique aparecerá em primeiro lugar na área de links patrocinados e assim sucessivamente. O Google, por sua vez, adiciona a variável relevância a este cálculo, ou melhor, leva em consideração a taxa de cliques (CTR), a relevância do texto do anúncio, o histórico de desempenho da palavra-chave, a qualidade da página de destino e outros fatores de relevância que cada anúncio (link patrocinado) tem para, juntamente com o valor ofertado, definir se aquele link irá aparecer em primeiro, segundo ou demais posições na lista.

Matematicamente falando,



Neste exemplo, mesmo tendo ofertado menos reais por cada clique, a empresa C será posicionada no topo da lista de links patrocinados porque sua relevância para os usuários (traduzida em sua taxa de clique) é maior do que as demais.

Daí a necessidade de se criar anúncios eficazes (e cumprir a promessa que está ofertando) para que haja, também na Internet, uma economia de escala.

O valor de cada clique pode começar com R$ 0,02; conforme aparecem mais interessados, este valor pode atingir cifras exorbitantes de R$ 4,00 ou R$ 5,00 (embora nos Estados Unidos, onde esta forma de publicidade toma mais de 50% da participação publicitária on-line, existam termos que podem chegar à mais de U$ 60,00). Pensando de uma forma comparativa, ao se planejar mídia on-line, o CPC dos tradicionais banners (ainda que pensemos nos novos formatos, rich media e variações do gênero), fica em torno de R$ 2,00, ou seja, tomando-se o número de exibições e a taxa de clique média do mercado (0,20%), custa ao anunciante R$ 2,00 cada usuário levado ao seu ambiente receptivo (site institucional ou hotsite). Quando falamos de links patrocinados, entretanto temos duas vantagens ligadas a esta modalidade de anúncio, a primeira é o custo comparativamente inferior por usuário, outro, mais importante ainda, é o interesse deste usuário pelo assunto em questão, o casamento de quem quer adquirir com quem quer vender.
O interesse faz o cliente – Clique aqui para seguir a leitura

JC Rodrigues: Publicitário graduado pela ESPM, pós-graduado em Tecnologia Internet pela UFRJ; trabalha em meios digitais e interativos desde 1995, tendo atuado em projetos de marketing digital e e-commerce para empresas como HP, Intel, Bridgestone, Samsung e Ford, entre outras; atualmente professor de Web na ESPM em São Paulo e Gerente de Projetos On-line da JWT. Ele gentilmente autorizou a Jump Media a publicar o seu artigo, que mesmo sendo de final de 2006, segue muito atual.

terça-feira, 11 de março de 2008

No topo da Lista

Ter sua loja virtual é mais fácil do que se imagina. Hoje, por a partir de R$ 99 mensais, você consegue construir um site de comércio eletrônico e pode vender em poucas semanas. Na reportagem de capa do mês de março, há várias dicas de como escolher um provedor de hospedagem, que se encarrega de fazer tudo, desde o desenvolvimento do site a fechar acordos com instituições bancárias e de cartões de crédito. Há, também, outros pontos que devem ser muito bem cuidados como a logística, o layout do site e a publicidade on-line. Ao contrário do que se gente imagina, a publicidade on-line é uma ferramenta de marketing simples, barata e eficiente, que pode atender perfeitamente às necessidades dos pequenos e médios empresários. Diante de uma infinidade de formas de se fazer anúncios pela web, o link patrocinado tem se mostrado bastante vantajoso. Ele permite que a sua empresa apareça no topo da lista de respostas dos grandes portais de busca, como o Google e o Yahoo!, e dos principais portais de conteúdo, como Globo.com e Uol, com o objetivo de alavancar o número de visitas à pagina de sua empresa na internet.

De acordo com Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google no Brasil, líder mundial em buscas pela internet, cerca de 80% do total de usuários de internet estão à procura de alguma informação, dos quais 70% clicam nos primeiros resultados que aparecem nos sites de busca. Não é por acaso que o link patrocinado já responde por 15% do faturamento total com publicidade online do país e deverá representar, daqui a três anos, cerca de 40%. 'É um mercado que cresce 50% ao ano', afirma o executivo.

Com o link patrocinado, você pode medir o retorno de sua ação em tempo real e administrar até os centavos de sua verba de publicidade, já que o sistema funciona como um cartão pré-pago, que você 'carrega' com uma determinada quantidade de cliques. O número de cliques diminui de forma progressiva, conforme o número de visitas dos internautas ao link de sua empresa, até a sua campanha sair do ar. 'O link patrocinado dá retorno imediato ao anunciante', afirma Hohagen, do Google. 'Ele promove a democracia de espaços entre a grande e a pequena empresa.'

Para entrar no jogo, é fácil. Você mesmo pode criar o seu anúncio pela internet. Os próprios sites costumam ser extremamente didáticos e dão dicas para que você monte a sua campanha sem muita complicação. Além do link propriamente dito, você pode incluir também uma breve descrição de seu negócio ou até mesmo mostrar promoções específicas para datas especiais, como o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o Natal. Se preferir, você pode escolher até os dias da semana em que a campanha entra no ar. O caminho está indicado nas páginas iniciais de cada site de busca ou dos portais de conteúdo.

leilão - Os preços dos links patrocinados podem variar de acordo com a palavra em que você deseja aparecer na busca, como no caso do Overture (braço do Yahoo! para essa finalidade), ou conforme o número de acessos a sua página, como no caso do Google. Em média, costuma ter um valor mínimo inicial a partir de 90 reais, que inclui 600 cliques a 15 centavos cada um. No Google e no Uol, há ainda um leilão dinâmico que informa quantos centavos você precisa pagar para estar no topo da lista. O leilão é realizado em tempo real e faz com que a campanha de sua empresa esteja no topo em poucos minutos.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

sexta-feira, 7 de março de 2008

Google realiza pequena modificação em busca

A Google realizou uma pequena modificação em seu sistema de busca, que agora oferece, em alguns casos específicos, um campo de busca secundário, que procura um novo termo dentro de um determinado site a partir da página de resultados da busca inicial.

Segundo o site TechCrunch, a novidade está disponível apenas para grandes sites. Uma busca por Amazon, por exemplo, retorna o link da loja virtual americana com um novo campo que permite pesquisar dentro de seu site. O mesmo acontece para lojas como Border, BestBuy e OfficeMax, ou os canais de conteúdo NY Times e Wikipédia.

Em testes realizados pela Magnet constatou-se que a função não está disponível ainda no site em português. Sendo assim, é necessário que o usuário interessado em testá-la clique no link "Google in English", no rodapé da capa do serviço.

Embora interessante, o campo de busca auxiliar nada mais é que uma interface para uma opção de busca antiga, provida há anos pelo serviço através do acréscimo das palavras "site:www.endereco.com". Todavia, se a opção visual se difundir por outros sites do serviço pode facilitar a vida do usuário comum e, quem sabe um dia, se transformar em padrão no Google.

Fonte: Revista Geek

Yahoo com novos formatos para anúncios online

O Yahoo! tem dois novos formatos para anúncios publicitários em vídeos online. Num deles, ao passar com o cursor do rato sobre o vídeo, o utilizador vê uma camada semitransparente sobre a imagem. Ao clicar nesta camada, o utilizador é redirecionado para o site do anunciante.
O outro novo formato é uma "mancha" que dura três segundos, antes do vídeo ser lançado e depois transforma-se em banner que, quando é clicado, pausa o vídeo e lança um anúncio interativo.

Os novos formatos estão disponíveis nos vídeos do portal transmitidos nos EUA e têm já anúncios de empresas como Adobe, HBO ou Sharp.

A compra da Maven Networks, empresa especializada em novos formatos de publicidade digital, parece ter começado a dar frutos ao Yahoo!.

Fonte: Exame Informática

quinta-feira, 6 de março de 2008

Jump Media na imprensa

O portal Baguete publicou ontem uma notícia sobre a Jump Media. Nela, nossa CEO, Lorena Lamas, conta um pouco sobre o histórico de nossa empresa, foco, metas e a importância do search marketing para o crescimento das empresas na web. Confira no link: http://www.baguete.com.br/

terça-feira, 4 de março de 2008

Internet como a principal mídia do mundo

Apesar de recente - cerca de 20 anos de idade - a Internet já é considerada tão fundamental quanto mídias tradicionais como a televisão. Em alguns casos, há quem prefira qualificá-la no caminho certo para se tornar o meio mais importante do mundo, como no caso de Marc Andreessen, referência no assunto digital, e um dos criadores do Netscape. "A internet está se tornando real agora de uma forma que nunca foi antes. Está se transformando na mídia principal na qual os consumidores se conectam para obterem informações e se comunicarem", disse em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo".

Andreessen definiu a Web como um veículo de massa. Só no Brasil, conta com 40 milhões de usuários. Nessa linha, o especialista alertou para um movimento que deve acontecer em grande escala nos próximos anos na propaganda: a migração de grande parte da verba do meio offline para o on-line. Segundo ele, empresas do porte de Google, Microsoft e Yahoo "vão se beneficiar muito disso". Mas ainda há uma outra camada de iniciantes que também vai se aproveitar desse investimento que está por vir.

Por aqui o panorama e a tendência não são diferentes, segundo Fábio Saad, diretor de Mídia Online da DM9DDB. "Sempre pensamos a Internet nos planos de mídia. Temos que estar antenados à revolução, pois os clientes também estão", diz. O publicitário conta que costuma pensar na comunicação integrada para atender aos anunciantes de internet, 25 no total. Segundo ele, não há fórmulas pré-determinadas. "Cada cliente precisa de um tratamento e utilizamos a internet tanto como meio de massa quanto segmentação com links patrocinados", completa.

Saad considera arriscado prever tendências para os próximos anos na propaganda digital. Sobretudo, deixa claro a idéia de que a comunicação tende a se difundir pelas plataformas. Ou seja, a mesma mensagem será consumida em vários dispositivos e em vários momentos diferentes. "Talvez o marketing em celulares traduza esse conceito. Mas na verdade tudo muda muito rápido e precisamos acompanhar a convergência dos meios, que é o caminho mais certeiro", aposta.

Com as prováveis mudanças, o diretor acredita no crescimento da participação da internet no bolo publicitário, fato já corriqueiro em pesquisas. A última delas, divulgada nesta segunda-feira pelo Projeto Inter-Meios, sagrou a Web como a mídia campeã no aumento de verbas: 45,7% durante 2007. Outro aspecto a ser notado, segundo Saad, é a entrada dos anunciantes diretamente no conteúdo. Ele prevê que marcas serão cada vez mais inseridas na programação, de forma a atrelar a publicidade ao material exibido.

Fonte: AdNews

segunda-feira, 3 de março de 2008

O Google atrás de anunciantes brasileiros

Tentando conseguir mais verbas, Google desenvolve opções de publicidade até para pequenas empresas.

Maior serviço de buscas da internet, o Google procura cada vez mais a publicidade para elevar seu faturamento no país. Hoje, a principal aposta é se aproximar das pequenas e médias empresas. Para isso, a companhia, também líder em pesquisas na web no país, com 89,9% de participação no mercado, de acordo com a comScore, selou recentemente parceria com Correios, Câmera e-net e Sebrae. Nas próximas semanas, a empresa começa a testar no Brasil uma nova ferramenta de publicidade online no Orkut, maior site de relacionamento do país. Outro foco é a portabilidade de informações.

O aumento do investimento acontece porque o país ganha cada vez mais importância para o Google. O Brasil lidera o crescimento do bloco chamado Apla, que reúne países da Ásia, Pacífico e América Latina. A maior nação da América Latina responde por 2% a 4% do faturamento global da empresa, que é de US$16,59 bilhões.

─ O Brasil faz parte dos primeiros mercados a receberem versões localizadas. O português veio antes do alemão, mesmo a Alemanha tendo mais usuários de internet. O Brasil está numa posição muito boa em relação a produtos. O Google Maps teve versão em português bem antes que muitos países – afirma Carlos Felix Ximenes, gerente de comunicação do Google no país.

A publicidade no site de buscas do Google será intensificada para as pequenas empresas. O objetivo é fazer com que o empresário de bairro também anuncie na internet, porque é uma forma barata de marketing. O anúncio, porém, estará sempre ligado ao tipo de procura feita pelo usuário na rede.

─ A grande empresa já sabe onde anunciar e tem verba pra isso. Nosso objetivo é fazer algo mais local – explica Ximenes.

Fonte: Zero Hora