quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Para combater Google, Yahoo abre buscas para desenvolvedores

Em anúncio surpreendente, Yahoo anuncia Open Search Plataform, onde donos de páginas editarão aparência de resultados de buscas.

O Yahoo anunciou nesta terça-feira (26/02) que abrirá seu sistema de busca para que desenvolvedores possam modificar as informações apresentadas nas listas de resultados do Yahoo Search.

Um curto anúncio publicado no blog YSearchBlog apresenta a plataforma Open Search que permitirá que desenvolvedores "criem e apresentam resultados de busca da próxima geração" por camadas e funcionalidades boladas no projeto.

"Nosso intento é claro - dar aos usuários resultados mais ricos e úteis para que possam completar suas tarefas de maneira mais eficiente", afirma Vish Makhijani, vice-presidente sênior do Yahoo Search.

Pela plataforma, responsáveis por sites poderão fornecer informações antes escondidas em suas páginas, como rankings, telefones e fotos, para que o Yahoo reproduza na sua lista de resultados.

O buscador cita o exemplo do serviço de restaurantes Yelp que, ao invés de texto, traz um resultado com imagem, direções e links. Para tanto, o Yahoo pedirá que interessados enviem informações para que a tecnologia Machined Learned Ranking monte os resultados.

Não está claro se a abertura do sistema de busca do Yahoo permitirá, assim como o Search Wikia, da empresa responsável pela enciclopédia Wikipedia, que usuários mexam na classificação dos resultados.

Caso prefiram, usuários poderão continuar usando a versão tradicional do Yahoo Search quando a Open Search Plataform começar a ser testada amplamente. O buscador não revelou data para tanto.

"Acreditamos que combinar uma plataforma aberta e gratuita com conteúdo estruturado e semântico da web é uma vitória clara para todos os envolvidos - donos de sites, o Yahoo e, mais importantes, nossos usuários", continua Makhijani.


Yahoo Buzz

Junto à Open Seach Plataform, o Yahoo anunciou também seu novo serviço Buzz, em que usuários poderão indicar conteúdos, como textos, fotos e vídeos, do portal e de fontes externas, sejam elas da Grande Mídia ou de blogs.

Em um sistema similar ao Digg, o Yahoo Buzz medirá votos dos consumidores e padrões de buscas para identificar notícias com alto potencial que poderão ilustrar a página inicial do Yahoo.

Na sua primeira etapa de Beta, o Yahoo Buzz terá conteúdo de quase 100 fontes de conteúdo, de revistas grandes como a Wired e blogs influentes. Segundo o Yahoo, blogueiros e editores interessados na iniciativa poderão se cadastrar para serem incluídos no Buzz.

Fonte: IDG Now!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Microsoft anuncia nova ferramenta para medir sucesso de campanhas online

Tecnologia supostamente mede o impacto de uma campanha em vez de simplesmente contar cliques, segundo a Microsoft.

A Microsoft lançou uma nova ferramenta de relatórios para sua plataforma de anúncios online, que supostamente mede o impacto de uma campanha em vez de simplesmente contar cliques.

A ferramenta, chamada Engagement ROI, foi integrada ao Atlas Media Console, software usado para agendar e gerenciar campanhas de anúncios.

Um executivo sênior da Microsoft vai anunciar oficialmente a ferramenta nesta segunda-feira (25/02), no encontro anual do Interactive Advertising Bureau.

O Engagement ROI ainda está em fase beta e será testado por agências como McKinney, Mindshare Interaction, World Vision e Neo@Ogilvy.

A ferramenta leva em conta uma série de aspectos relativos ao anúncio, como quando ele foi exibido, seu tamanho e formato, e depois determina o grau de sucesso na influência à compra. A Microsoft chama o conceito de "mapa de engajamento".

A Microsoft afirmou que a prática de usar a contagem de cliques como métrica é pobre para medir a efetividade de uma campanha. A companhia pretende receber as avaliações sobre a nova ferramenta até o final de junho.

O Media Console foi criado pela Atlas, empresa da aQuantive, que a Microsoft comprou por 6 bilhões de dólares, em maio de 2007.

A aquisição representou a maior investida da Microsoft na arena dos anúncios online e ocorreu logo após o Google ter comprado a empresa rival DoubleClick, em abril de 2007.

Para tentar reduzir a ampla liderança do Google na área de publicidade online, a Microsoft anunciou no início do mês a intenção de comprar o Yahoo.

Fonte: IDG Now!

Publicidade online cresce 25% em 2007 e atinge receita de US$ 21,1 bilhões

Análise IAB indica receita anual recorde potencializa por cifra no quatro trimestre, período de crescimento recorde.

A receita da publicidade online durante 2007 atingiu 21 bilhões de dólares durante 2007, aumento de 25% em relação aos 16,9 bilhões de dólares em 2006, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (25/01) pela Internet Advertising Bureau (IAB) em parceria com a consultoria PricewaterhouseCoopers.

O setor foi beneficiado pelo último trimestre de 2007, quando foram movimentados 5,9 bilhões de dólares, maior cifra já registrada pela entidade na história do mercado e aumento de 24% em comparação ao mesmo período de 2006.

Segundo o grupo, todos os trimestres do ano recentemente fechado registraram níveis recordes de faturamento.

"Não exite meio tão mensurável como o interativo, que oferece produtos e serviços no momento preciso em que o consumidor deseja. A mídia interativa continua seu crescimento inigualável", afirmou Randall Rothenberg, presidente e CEO da IAB.

Os resultados divulgados pela IAB nesta segunda são compilações de dados dos 15 maiores vendedores de anúncios online no mercado publicitário mundial.

Fonte: IDG Now!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O número de consumidores on-line cresceu com renda

Um número crescente de brasileiros utiliza a internet para realização de compras, mas a incidência cresce entre as pessoas com maior poder aquisitivo. De acordo com dados do Ibope Mídia - Target Group Index, 36% dos consumidores com renda acima de R$ 4,5 mil fizeram compras on-line nos últimos 30 dias antes da pesquisa, ante 6% daqueles com ganhos entre R$ 600 e R$ 1.199, informou o site InfoMoney.
A pesquisa revela que, embora nem todos os internautas residenciais brasileiros - que já somam mais de 21,1 milhões - façam compras na web, boa parte deles utiliza a rede para comparar preços e produtos, influenciando a decisão de compra de uma série de categorias.

A pesquisa conclui que o aumento considerável no número de internautas também provoca maior tráfego nas lojas, o que indica que a conversão de novos internautas em usuários do comércio eletrônico tem sido mais rápida. "Provavelmente, esse movimento deve-se ao perfil dos novos usuários de internet residencial, que já deviam ser usuários de internet em outros ambientes, como em escolas e lan houses".

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Comércio virtual já representa 5% do varejo

Para muita gente, sair para fazer compras é uma diversão. Mas, com o tempo cada vez mais curto, a internet vem conquistando espaço como meio de compras. Hoje, o comércio virtual já representa 5% do total das vendas no varejo, informou o G1.
No início, muitos comerciantes tradicionais duvidaram da eficácia dessa ferramenta de negócios. Hoje, os números do comércio virtual batem recordes e antigas lojas vão aderindo.

Em 2007, o faturamento do comércio virtual atingiu R$ 13 bilhões, incluindo automóveis, turismo e leilões. Foi um crescimento de 1.000% em seis anos. Ao todo, 9,8 milhões de compradores fizeram, em média, nove compras durante o ano. O cartão de crédito é forma de pagamento preferida por 68% dos consumidores.
Especialista em montar empresas virtuais, o analista de sistemas Márcio Morais alerta: primeiramente é preciso definir bem os produtos oferecidos e a forma de pagamento. E importante: a página tem que ser de fácil navegação.
"Fazer uma loja virtual hoje é um investimento, porque na verdade você está montando uma equipe de vendas para trabalhar para sua empresa", explica o analista de sistemas Márcio Morais.

Todos os equipamentos de uma agência de turismo o empresário Waldyr Júnior escolheu e pagou pela internet. Trata-se de um mecanismo de compra e venda que, para ele, não pode mais ser ignorado nem por vendedores, nem pelos consumidores.
"O dinheiro de plástico já é uma realidade, e o comércio pela internet está se tornando cada vez mais comum. Tanto é que na empresa, além de nós consumirmos pela internet, nós vendemos pela internet também. A nossa venda gira em torno hoje de 60% a 70% do comércio da empresa pela internet", diz o empresário Waldyr Júnior.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Brasil registra 21 milhões de internautas em janeiro

Segundo Ibope/NetRatings, número de brasileiros com acesso a internet residencial cresceu 50% em relação a janeiro de 2007

A medição mensal do Ibope/NetRatings registrou 21,1 milhões de internautas residenciais no Brasil em janeiro. O número representa uma queda de 1,4% em relação a dezembro, e crescimento de 50% em comparação aos 14 milhões contabilizados em janeiro de 2007.

A navegação dos brasileiros em sites da categoria viagens e turismo foi a de maior crescimento (9,6%), seguida por informações corporativas (5,7%) governo e entidades sem fins lucrativos (4,8%) e finanças e investimento (2,6%).

Os sites de maior audiência foram os da categoria buscadores, portais e comunidades, que somaram 19,8 milhões de usuários únicos, além do segmento telecomunicações e serviços de internet, com 18,8 milhões de usuários.

O Ibope/NetRatings estima que o total de internautas brasileiros acima de 16 anos (considerando o acesso de diferentes pontos, como escola, trabalho, lan house, telecentros) chegue a 39 milhões de pessoas.

Fonte: IT Web

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Jump Media na Imprensa

O site Coletiva.net publicou hoje uma notícia sobre a Jump Media. Confira no link: http://www.coletiva.net/noticiasDetalhe.php?idNoticia=24480

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Propaganda na internet seduz Ibope

A Internet deve ser a novidade do Ibope Monitor para 2009. Após anunciar recentemente pesquisa sobre investimentos publicitários no ano passado, Dora Câmara, diretora Comercial do Instituto, confirmou intenção em incluir a propaganda na Web na lista das mídias auditadas durante o próximo ano. Até então, o levantamento considera apenas meios tradicionais, além do cinema que foi incluído neste último estudo. Com as novidades na medição, o Ibope registrou faturamento total do mercado de R$ 51,886 bilhões, 30% a mais que 2006. Entretanto, o valor não considera a prática de descontos nas tabelas comerciais, costumeiramente utilizada entre agências e veículos.
Abel Prado, diretor de Mídia da agência Colucci Propaganda, gostou da idéia de incluir o digital na conta da publicidade. "Sem dúvida a Internet já merece ser auditada. O crescimento no bolo publicitário é notável e há clientes que já colocam 100% da verba em Internet". Para ele, listar investimentos desta nova mídia vai funcionar também como um incentivo para os anunciantes ampliarem suas apostas. "A credibilidade é importante e o cliente gosta disto", diz Prado.

A opinião de João Binda, responsável pela área de mídia Online da agência Age., também é favorável. "Está mais do que na hora de começar a medir a Internet e os dois lados saem ganhando: clientes e agências". Segundo ele, comenta-se muito sobre mensuração e resultados no mundo online e o Ibope vai dar ainda mais precisão para este mercado.

Além dos novos itens analisados em 2007, o Instituto ampliou de 29 para 37 estados a cobertura de investimentos nos mercados de televisão. O rádio, por sua vez, teve aumento de 21 para 71 emissoras. Para o Ibope, tal extensão contriuiu para os R$ 336 milhões a mais no faturamento das agências de propaganda. Não houve mudanças significativas quanto à posição das principais mídias no bolo. A televisão manteve a hegemonia e foi a que mais sugou o investimento com 50% do total. Os jornais vêm em segundo lugar com 29%, seguidos pelas revistas com 9%. A TV por assinatura ficou com 8%, o rádio com 4%, cinema com 1% e outdoor com 0,1%.

O maior anunciante do país manteve a soberania. As Casas Bahia se distanciaram na lista com o montante de R$ 2,765 bilhões, 32% a mais que 2006. A segunda colocada foi a Unilever com o total de R$ 1,423 bilhão e crescimento de 70%.

Fonte: Adnews

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Yahoo compra empresa de publicidade online

Enquanto luta para escapar da oferta de compra, lançada pela Microsoft há quase duas semanas, o Yahoo também segue a rota de aquisições. Nesta terça-feira (12/2), a companhia anunciou a compra, por 160 milhões de dólares, da Maven Networks, especializada em sistemas de gerenciamento de vídeos publicitários na internet. Entre os maiores clientes da Marven, estão a Fox News, CBS Sports, Hearst, Financial Times e Gannett.
De acordo com o jornal americano The New York Times, com a aquisição, o Yahoo pretende reforçar sua posição como vendedor e distribuidor de publicidade online. A tecnologia desenvolvida pela Marven vai ajudar a companhia a oferecer vídeos publicitários não apenas em seus próprios sites, mas também em páginas espalhadas por toda a rede. Além disso, os recursos do sistema permitem alocar os vídeos em páginas de maior retorno para os anunciantes.

"Vemos esse acordo como a criação de uma plataforma bastante robusta de vídeos para o mercado", afirmou Hilary Schneider, vice-presidente responsável pela área de publicidade online do Yahoo.

No ano passado, os anunciantes dos Estados Unidos investiram 775 milhões de dólares em vídeos publicitários online, uma pequena fração dos 20 bilhões de dólares que a internet captou em propaganda no país, de acordo com a consultoria eMarketer. Os especialistas acreditam que o vídeo será um dos formatos que mais se desenvolverão no futuro, com o avanço da tecnologia.

Uma das estratégias da Maven é evitar a alocação de vídeos em sites cujo conteúdo é criado pelos próprios usuários. De acordo com Hilmi Ozguc, executivo-chefe da empresa ? que deverá permanecer no cargo, após a incorporação pelo Yahoo -, os anunciantes não desejam investir em páginas cujo conteúdo seja duvidoso ou desconhecido. "Os conteúdos premium atraem a maior audiência e os maiores anunciantes", afirmou.

Fonte Portal Exame

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

"Choque de culturas é desafio à criação da Microhoo!", dizem analistas

Diferença principal envolve foco nos negócios e na 'descontração' de cada empresa. Duplicação de esforços por causa de ferramentas parecidas é outro obstáculo.

Os funcionários do Yahoo!, acostumados a vestir camiseta roxa e jeans, podem em breve ter de passar a comprar camisas sociais e calças cáqui. Se a Microsoft conseguir comprar esse ícone da internet, a gigante de softwares enfrentará o choque entre a cultura corporativa mais relaxada do Yahoo! e o ambiente de trabalho mais formal da Microsoft, onde mesmo reuniões casuais exigem o uso de PowerPoint.

Esse choque de culturas é apenas o primeiro dos desafios diante da Microsoft, caso a oferta de US$ 45 bilhões seja aceita. Antes de tudo, a Microsoft deve convencer os melhores e mais inteligentes executivos do Yahoo! a enterrar os anos de animosidade no Vale do Silício contra seu vizinho mais rico do norte e a trabalhar em conjunto contra um inimigo comum: o Google.

Enquanto isso, os altos executivos da Microsoft terão uma companhia de web que será uma Arca de Noé -- com dois exemplares de tudo -- e precisará ser remodelada numa marca coesa. "Com certeza será um longo processo", disse Toan Tran, analista da Morningstar, observando que a própria restruturação do Yahoo! acrescenta outra camada de complexidade ao que já seria uma árdua integração.

O executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, lançou sua ofensiva na sexta-feira, dizendo a analistas que os funcionários do Yahoo! devem estar "muito, muito animados" com a oferta da Microsoft, que as duas empresas compartilham uma visão da Web e serão mais competitivas juntas. A companhia sediada em Redmond, Washington, tende a formar executivos agressivos, no estilo de Ballmer, que raramente fogem de uma briga, enquanto o Yahoo! faz propaganda de sua "irreverência".

*Êxodo

Analistas temem que funcionários contrários à Microsoft liderem um êxodo de talentos do Yahoo! para o Google e outras empresas, pois, diferentemente das fusões de companhias com bens fixos e patentes valiosas, o principal bem do Yahoo! são seus funcionários e sua expertise na Web.

"Se você é um engenheiro genial que trabalha com busca ou em outra divisão do Yahoo!, vai querer ser usurpado pela cultura da Microsoft, onde talvez não se dê tanta importância à internet?", diz o analista Bob Peck, da Bear Sterns, a seus clientes. "O choque de culturas será uma das coisas mais importantes."

As duas empresas têm visões de mundo fundamentalmente diferentes. O Yahoo!, sediado em Sunnyvale, Califórnia, sempre foi uma companhia da Web, enquanto as raízes da Microsoft são a venda de softwares que rodam no hard drive dos computadores. Microsoft Office e Windows são seus principais produtos, que geram o grosso dos lucros da companhia. Em contraste, sua divisão de serviços online não dá lucro há dois anos. O maior desafio de todos pode ser integrar as duas companhias com a sobreposição das propriedades Web.

Analistas questionam se um MSN/Yahoo! pode manobrar rápido o suficiente e tomar as decisões certas dentro da burocracia da Microsoft para cortar produtos similares como e-mail Web e programas de mensagens instantâneas. O Yahoo! Mail e o Hotmail da Microsoft são as companhias de Web número 1 e 3 dos EUA.

A Microsoft diz esperar poder tirar US$ 1 bilhão de dólares em "sinergias" ao unir recursos de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, reduzindo gastos de capital e a área de sobreposição. Uma crítica constante contra a Microsoft é que a empresa confunde seus clientes com excessivas marcas de serviços Web, como Windows Live, Hotmail e MSN. Adicionar o Yahoo! à mistura só complica as coisas.

O Yahoo!, como a maioria das grandes companhias de Internet do mundo, administra vários de seus serviços com os softwares chamados "open-source", criados por voluntários. Esses softwares são os principais rivais dos softwares Windows e Exchange, da Microsoft.

Fonte: G1