A Internet deve ser a novidade do Ibope Monitor para 2009. Após anunciar recentemente pesquisa sobre investimentos publicitários no ano passado, Dora Câmara, diretora Comercial do Instituto, confirmou intenção em incluir a propaganda na Web na lista das mídias auditadas durante o próximo ano. Até então, o levantamento considera apenas meios tradicionais, além do cinema que foi incluído neste último estudo. Com as novidades na medição, o Ibope registrou faturamento total do mercado de R$ 51,886 bilhões, 30% a mais que 2006. Entretanto, o valor não considera a prática de descontos nas tabelas comerciais, costumeiramente utilizada entre agências e veículos.
Abel Prado, diretor de Mídia da agência Colucci Propaganda, gostou da idéia de incluir o digital na conta da publicidade. "Sem dúvida a Internet já merece ser auditada. O crescimento no bolo publicitário é notável e há clientes que já colocam 100% da verba em Internet". Para ele, listar investimentos desta nova mídia vai funcionar também como um incentivo para os anunciantes ampliarem suas apostas. "A credibilidade é importante e o cliente gosta disto", diz Prado.
A opinião de João Binda, responsável pela área de mídia Online da agência Age., também é favorável. "Está mais do que na hora de começar a medir a Internet e os dois lados saem ganhando: clientes e agências". Segundo ele, comenta-se muito sobre mensuração e resultados no mundo online e o Ibope vai dar ainda mais precisão para este mercado.
Além dos novos itens analisados em 2007, o Instituto ampliou de 29 para 37 estados a cobertura de investimentos nos mercados de televisão. O rádio, por sua vez, teve aumento de 21 para 71 emissoras. Para o Ibope, tal extensão contriuiu para os R$ 336 milhões a mais no faturamento das agências de propaganda. Não houve mudanças significativas quanto à posição das principais mídias no bolo. A televisão manteve a hegemonia e foi a que mais sugou o investimento com 50% do total. Os jornais vêm em segundo lugar com 29%, seguidos pelas revistas com 9%. A TV por assinatura ficou com 8%, o rádio com 4%, cinema com 1% e outdoor com 0,1%.
O maior anunciante do país manteve a soberania. As Casas Bahia se distanciaram na lista com o montante de R$ 2,765 bilhões, 32% a mais que 2006. A segunda colocada foi a Unilever com o total de R$ 1,423 bilhão e crescimento de 70%.
Fonte: Adnews
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Propaganda na internet seduz Ibope
Marcadores: Notícias
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